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Resenha "O Menino do Pijama Listrado"








Sinopse: Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus. Também não faz ideia que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e a mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e para além dela centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com frio na barriga.
Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai.
O menino do pijama listrado é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.

Em um dia como outro qualquer, Bruno chega da escola e se depara com Maria, empregada da família, empacotando todas as suas coisas, o que não lhe agrada muito e logo questiona a mãe o motivo de toda aquela movimentação. Bruno então descobre que mudará com sua família da sua magnifica casa de cinco andares em Berlim.

Ao chegar a sua nova casa, Bruno sente-se mais decepcionado, o lugar é horrível, a casa é minúscula, não há lugares e nem vizinhos para brincar... Apenas uma enorme cerca de arame farpado separando ele e sua família de uma imensidão de pessoas vestidas com o mesmo pijama listrado.

Entediado, Bruno decide explorar a região de sua nova casa, porém, do lado de fora, o que era totalmente proibido pelos seus pais, todavia Bruno decide caminhar perto daquela cerca que o separa de várias outras pessoas. 

Nesta exploração, Bruno conhece Shmuel, um menino que coincidentemente nasceu no mesmo dia que ele e que mora do outro lado da cerca.

  Bruno e Shmuel são duas crianças inocentes que não sabem e não entendem as coisas horríveis que literalmente os cercam.
Shmuel apenas sabe que sua família foi levada para aquele lugar horrível, seu pai está desaparecido, quase não há comida e os soldados que ali trabalham não são nada legais.
Bruno apenas sabe que tivera que mudar com sua família para aquele lugar, pois seu pai foi “promovido” e que  Führer tem grandes planos para ele.

Desde então, os dois iniciam uma amizade, um judeu preso em um campo de concentração e um alemão filho de um soldado nazista.

Sempre que possível Bruno se encontrava com Shmuel e ambos passavam horas conversando, cada um de um lado da cerca.

Prestes a voltar a Berlim, Bruno e Shmuel decidem pela primeira vez brincar juntos, sem aquela cerca que sempre separou os dois...

“Todos no campo usavam as mesmas roupas, aqueles pijamas com os bonés de pano também listrados; e todos que passavam pela sua casa (exceção feita à mãe, Gretel e a ele próprio) vestiam uniformes de variadas qualidades e graus de condecoração e quepes e capacetes com grandes braçadeiras vermelhas e negras e traziam armas e estavam sempre com o semblante terrivelmente severo, como se tudo aquilo fosse muito importante e ninguém pudesse pensar diferente. Qual era a diferença, exatamente?, ele se perguntou. E quem decidia quem usava os pijamas e quem usava os uniformes?

Já disse aqui algumas vezes que gosto muito de ler livros que retratam  fatos sobre a segunda guerra mundial e o holocausto.

Este livro é narrado neste cenário, contudo seu objetivo não é relatar em detalhe o que foi o holocausto e sim a amizade e a inocência de duas crianças vivendo no pior momento da historia da humanidade.

 

Um comentário

Unknown disse...

Nossa, eu amo esse livro, mas nunca consegui terminá-lo. Eu vi o filme e fiquei 3 dias pensando naquele final.

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